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Prazer, Patrícia!


nova colunista. patrícia


Olá!

Iniciando pelo começo e também com um pleonasmo, meu nome é Patrícia de Carvalho Paulo Tiemann.


Faço parte de uma família de pai advogado, irmã advogada/professora/doutora, irmão concursado, além de diversos tios e primos também da área. Além disso, meu avô foi um dos fundadores da faculdade de Direito da Universidade em que eu e Mari nos formamos.


Sim, minha mãe não é da área do Direito, mas sempre dizemos que se formou por “osmose”, convivendo com nós todos e, claro, sempre opinando como se advogada fosse.


Desde os doze anos de idade trabalhei como secretária no escritório do meu pai, aos poucos fiz pequenas coisas do cotidiano de um escritório, como consultar o Diário da Justiça quando ainda era um jornal impresso em cinza (#prontodenuncieiaidade), devolver processos no Fórum, tirar fotocópia, atender telefone, esquecer de passar os recados (#sorrypai), entre outros.


Assim, quando conheci a Mari – lá com sete anos – sempre soube que eu iria fazer Direito, pois isso fazia parte de mim, de quem eu era e sou.


O tempo passou e efetivamente entrei para a faculdade de Direito e como quase todos morri de tédio nos primeiros períodos. No quarto semestre fiz seleção para estagiar no Ministério Público, visando ........ a bolsa do estágio que era bem maior do que a paga pelo Judiciário.


Então, a mágica aconteceu e eu me apaixonei pela instituição Ministério Público e o que ele pode promover, ali eu decidi a carreira dos meus sonhos.


Me formei em Direito já aprovada na OAB – só para constar – mesmo sabendo que não era o que eu queria. Logo depois da formatura meu nome estava na placa do escritório e eu tinha uma sala com móveis planejados só para mim, que adivinhem? Eu usava para estudar...


Eu sei que pode até parecer esnobe o parágrafo de cima, mas eu vejo que a advocacia deve ser exercida com vocação e paixão e isso não acontece para mim. Gostaria que muitos outros formados em direito fossem sinceros e não exercessem a advocacia por “falta de opção”, acredito que dessa forma teríamos um Judiciário bem menos exacerbado e com muitos mais acordos extrajudiciais.


Logo depois passei para um processo seletivo do Ministério Público para ser Residente Judicial, um cargo para trabalhar seis horas diárias, por no máximo três anos, diretamente com um Promotor de Justiça.


Nesse período fiz minha primeira especialização em Processo Civil e trabalhei em uma Promotoria com atuação na área Criminal e nos crimes de abuso de autoridade. Durante meu estágio da graduação tinha atuado em uma Promotoria da Infância e Juventude.


Desde o começo da faculdade eu estudava para concursos públicos e depois continuei nessa empreitada, fiz mais uma especialização, dessa vez em Direito Penal e Processual Penal.


Exatamente no dia em que meu contrato no Ministério Público se encerrava fui chamada para o concurso de técnica judiciária do TJSC, cargo que exerço atualmente.


O destino me levou a assumir em uma Comarca longe da minha cidade natal, mas fui para lá com meu marido. Eu falei que sou casada? Claro, meu marido também é da área do Direito.


E então eu passei para o outro lado do jogo, o Poder Judiciário. Confesso que até então eu não via o Judiciário com bons olhos, fazer magistratura não era uma opção.


Porém, fui convidada para trabalhar como assessora de gabinete e conheci a minha chefe e sua equipe, pessoas que me mostraram/mostram um Judiciário humanizado e com grande propósito. Atualmente a magistratura não está 100% descartada, mas meu coração ainda é do Ministério Público (#segredo).


Esta sou eu, com alguns percalços não descritos e em caminhada para o concurso dos sonhos.


Neste espaço pretendo contar um pouco da minha rotina de concurseira, concursos abertos, desabafos, sonhos, dicas e o que mais surgir.


Espero que você me acompanhe nessa jornada!


P.s.: esta não é uma jornada somente até a aprovação, pois acredito que somos muito mais que um concurso público. Somos humanos, multifacetários e mudamos – ainda bem – na trajetória da vida, hoje esses são os planos, “Se amanhã não for nada disso, caberá só a mim esquecer...”


Até mais!


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